quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Eparrei



É sentir que o peito vai estourar.
Que seus pés vão sair do chão.
Um vontade de rodar, e rodar e rodar.
Perder o controle das mãos.
Se sentir como espada cortando o ar.
E nos olhos o trovão.
É uma vontade de gritar, lá do alto gritar
e o vento agitar com o leque na mão.
É ela no fogo, e não se queima.
É ela o fogo e não se queima
É ela do fogo e não se queima.
É brisa, é raio, é trovão.
É vento, é fogo, é furacão.
É Oya no meu corpo, meu coração.

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