segunda-feira, 17 de março de 2014

Soltas ao vento

Sou um pouco mulher porque tudo que em mim habita se fez ou se faz de carícias, de sonhos emaranhados em longos cabelos, de um jeito suave de olhar. Sou um pouco mulher porque assim posso chorar sem ter motivo. Posso ser fonte, posso ser lago, posso ser oceano. Sou assim e disso sou feito. De um beijo-brisa, de um corpo-vulcão, da angústia de uma flor em botão. De vento sem rumo, de sol e sorriso, de lua fazendo maré por dentro.

Sou um pouco mulher porque esse é o jeito que tenho de ser mais eterno, mais dividio, mais real. É o jeito que tenho de ser mais AMOR.

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Na falta da tua voz, me entrego ao barulhinho das ondas do mar.

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Uns diziam que ele estava errado. Mas quem nunca construiu seu castelo de areia na beira do mar? E depois de ver a maré subir, abandonou seus olhos à linha do horizonte?

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